segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Livre!



  Liberdade é relativa, quando somos jovens é a única coisa pela qual se vale a pena lutar, sair da casa dos pais, ser livre, só seu, de mais ninguém, aí vem um tal de amor, que faz as pessoas perderem a noção, e quererem ser de alguém, então todo o sacrifício para liberdade vai embora, até o amor acabar e não restar mais nada a não ser a solidão, e de novo a liberdade.
  Então a tal liberdade não é mais novidade, fica chata, igual um brinquedo velho que todo ano é substituído no natal por um novo brinquedo, novo e perfeito. É quando os amigos surgem, eles não são mais como os velhos amigos, aqueles da escola, com sonhos tão diferentes dos seus, ou até nenhum sonho, alguns desses velhos amigos nem sequer realizaram tudo o que queriam,e se perderam no meio do caminho, mais isso não importa, pois você nem os conhece mais, deixaram de fazer contato há anos, no tempo em que a faculdade lha era mais interessante, e que aquele garoto legal do curso de jornalismo citava desde Shakespeare até poemas desconhecidos de algum poeta tão brilhante quanto tudo o que você já viu.
  Um tempo depois vocês se casam, conhecem alguns lugares fantásticos e de repente surgem os filhos, você os cria com todo o seu amor e torce para que como você eles aproveitem a juventude, seus filhos crescem e numa segunda feira solitária, enquanto seu esposo folheia o jornal, como de costume você percebe que sempre quis ser cantora, o que a liberdade nunca permitiu ser.

2 comentários:

  1. Oi minha fofinha, fiquei imensamente feliz com sua visita viu? Volte sempre que quiser <3
    Que texto lindo voce escolheu pra ilustrar este post *.*
    beijo beijo
    Até breve ♥

    http://lladodedentro.blogspot.com.br

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  2. Mesmo tendo lido o texto todo fiquei completamente vidrada na foto. Estava lendo uma linha, mas meus olhos estavam nela, linda, linda. E tudo a ver, adorei. :)

    Beijocas!
    Juh Oliveto
    Livros & Bolinhos ~

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