domingo, 29 de setembro de 2013

                                    Insana  




Sozinha, ela estava ausente de pensamentos, não haviam pontos de luz em que se agarrar se não comparecer pontualmente ao final, seus castelos desapareceram em pó, suas mãos foram exterminadas para que não mais as sentisse, as lágrimas que ainda caiam eram tão perturbadas que jamais ousaria proclama-las em silencio culposo,, todos as notas que foram tocadas em silencio desapareceram e o amor ao escuro tomou conta.
 Ela não fazia sentido a si própria, foi abandonada de coisas boas, só queri encontra-las, mais era tão feliz em seu labirinto dos sonhos, ela estava encolhida, escondida em seu jardim de rosas mortas, mais uma das rosas estava viva dentro dela, não importa suas mãos estavam geladas, seus dedos eram vermelhos de sangue, seu sorriso havia matado uma centena de estrelas, em seu mundo a morte era dela, em seu mundo tudo não passava de loucura maldosa.
 Tudo era a maior confusão, mil léguas de loucura insana, amarga sem final feliz, a neblina iluminava aos seus delírios oprimidos pela própria opressão soberana, ela era uma assassina de pensamentos, ela era o verdadeiro eu, que manifestava-se nela maior que tudo, sua insanidade era mistica, sua voz penetrava trevas, ela era o pior, ela era eu mesma.

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