terça-feira, 10 de dezembro de 2013

     Anônima

 Sem me referir, a solidão invade palavras nunca lidas, é como um enterro sem morte, somente palavras vazias, degradadas pelo esquecimento, não quero ser notada, sou anônima a sua opinião.
 Vago pelos céus em busca de estrelas sem sentido, vá até mim sem me dirigir, palavras flutuantes ao redor dos meus olhos brilham e explodem em busca de sons que descrevam as palavras anônimas.
 Sem mais palavras, sem mais dias de verão só existe neve sobre meus dedos invadidos de palavras angustiantes, num verão chuvoso os relâmpagos fazem o que não possui explicação, tudo estremece, palavras se desfazem e meu coração ainda possui cacos de vidro envoltos a sangue seco.

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